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domingo, 27 de junho de 2010

Borrazópolis- Voltando no tempo

Morei por dois anos em Borrazópolis. Foi nos anos de 1998 e 1999. Na época fundei o jornal Informativo do Vale junto com o meu amigo Luis Galvão, que atualmente reside em Primavera do Leste no estado do Mato Grosso e com a valiosa ajuda do meu amigão Randal Correa que hoje reside em Mandaguari.
Nessa época fizemos muitas matérias sobre a cidade de Borrazópolis, tirei muitas fotos de pessoas da comunidade e de politicos borrazopolense.
Estive revendo meus arquivos e achei que seria legal publicar estas fotos para que todos vissem. Daí surgiu a idéia do Blog.

E-MAIL ENVIADO PELO FILHO DO FUNDADOR


E-mail enviado pelo filho do fundador de Borrazópolis:.


PARA TODOS OS BORRAZOPOLENSES
Quem escreve para vocês meus filhos é Ivam Miller Borraz.
Tenho muitas coisas a dizer para vocês.
Francisco Jose Borraz, falecido em 1981, devo a obrigação de dizer que e além do que fez pela região e seus habitantes meu Pai tinha ordens de resgatar as dividas da região e em vez disso, confiou e mandou o Banco dar mais dinheiro.
Depois, quando foi Diretor do Frigorífico Sul Brasileiro, também endividado – os salvou e foi em 1941 o primeiro a dar remédio de graça a todos os funcionários.
No Banco do Rio Grande, em 1950 fez plano de carreira para os negros, que nem funcionários eram e nas horas de folga procurou terrenos e fez casas para todos.
Faleceu deixando isso e muito mais para todos vocês Borrazopolenses.
Faleceu sem posses, apesar de ter sido sempre um economista um HOMEM .
Um grande abraço e a mensagem de humanidade de meu Pai
MANDAR SEM ORGULHO OBEDECER COM ORGULHO
PAPAI DO CEU OS ABENCOE

Ivam Miller Borraz, 62 ANOS

Origem


A Gleba Rio Bom, como era denominada foi dada a construtora prestadora de serviços, que por sua vez era financiada pelo Banco Pelotense do Rio Grande do Sul. A Construtora não podendo honrar seus compromissos deu como pagamento todas as glebas de terras ao Banco Pelotense.
Em 1930 o banco foi à falência, então o Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul S/A, como era o maior acionista ficou responsável pelo acervo do extinto Banco no ativo e passivo. Para liquidar estas diversas propriedades o Estado autorizou o Banrisul S/A a lotear, vender e administrar todo o ativo de liquidação do ex Pelotense.
A Colonização Rio Bom iniciou os trabalhos de loteamento pelo extremo mais próximo dos locais povoados, ou seja, Apucarana, fundando aí o Patrimônio de Rio Bom. Em maio de 1947, o tópofagro Joaquim Vieira Pinheiro (foto acima) chefiando um grupo de medição chegaram ao local onde seria o futuro Patrimônio Borrazópolis. Como não havia estradas, o material necessário foi conduzido por tropa de animais em acesso por picadas. O trabalho de topografia levou seis meses com levantamento do patrimônio e chácaras. No inicio o acampamento era com barracas de lona, instalado na cabeceira do córrego Maringá onde atualmente é o matadouro municipal. Concluído os trabalhos topográficos de campo, as cadernetas foram remetidas para o escritório técnico do Dr. Othon Mader, engenheiro urbanista responsável pelos projetos e plantas, desenhos e cálculos. A Colonização, de posse de todo esse material, foi à Prefeitura de Apucarana (sede da Comarca), registrar o futuro Patrimônio. Cumprindo todas as exigências da época foi definitivamente aprovado e confirmado o nome de Borrazópolis. Criado através da Lei Estadual nº790 de 14 de novembro de 1951, e instalado em 14 de dezembro de 1952, foi desmembrado de Faxinal.

sábado, 26 de junho de 2010

Fotos de Fracisco Borraz


Francisco Borraz na época em que trabalhava no banco Pelotense


Cartão da época do falecimento do fundador.